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12/05/2016

"Na pele de uma Jihadista" - Anne Erelle

Olá esquilinhos!!

     Hoje o post é sobre o livro "Na pele de uma Jihadista". Arriscou uma vida para salvar a de milhares.




    Anna Erelle é uma jovem jornalista que está a trabalhar numa investigação do Estado Islâmico. Esta cria um perfil falso no Facebook, que usa para contactar o jihadista (tudo durante/para a investigação) Abu-Bilel. Com a investigação Anna tem todos os cuidados para não ser localizada pelo combatente, ela comunica que é da França, mas pouco mais pode dizer. Logo intitula-se de Mélanie.
  Tudo no âmbito da investigação, a jornalista começa a aprofundar-se muito no tema trazendo o receio para os seus amigos e colegas de trabalho. Bilel já com juras profundas de amor após poucas semanas de contacto, incita Mélanie na fuga para a Síria, diz que lhe "sangra o coração" de saber que a jovem reza às escondidas e sem segurança. 
  Mélanie decide então ir até Bilel, isto é, Anna para finalizar a investigação QUER deslocar-se até à Turquia e tirar uma foto de costas para a fronteira, então combina com o combatente que prepara e avisa o mundo para a chegada da sua prometida. Não sabe este que ela nunca chegará a cruzar a fronteira, mas.. Durante o percurso, já a meio do caminho os chefes de Anna consideram muito perigosa a viagem, e ordenam o retorno da jovem. Toda esta pesquisa havia sido perigosa, não é brincadeira jogar-se com superiores. Muito menos com uma religião que atualmente se considera perigosíssima. Hoje é ameaçada de morte pelo Estado Islâmico, que apela à fatwa (aplicação da lei Islâmica), é considerada um "ser impuro que fez pouco do Todo-Poderoso" e que por isso merece ser severamente castigada.


 Não me senti muito feliz por terminar o livro, nem por começá-lo tão pouco, mas sim eu queria lê-lo.  É uma história verídica, logo não deixa de ser perturbadora e pior é saber que a jornalista, (cujo verdadeiro nome não é Anna Erelle, isto é um pseudónimo) é até aos dias de hoje perseguida por crentes do Estado Islâmico. 

"Para mim, ele não é religioso nem humano"


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